A estrutura da pele
Para se ter ideia de como ocorrem as discromias, é preciso conhecer a estrutura da pele, o maior órgão do corpo humano – ocupa área média de 2 metros quadrados –, o que corresponde a cerca de 10 a 15% do peso total corporal. A pele é um órgão vivo que está em constante atividade. É composta por três camadas: a epiderme (superior), a derme (intermediária) e a hipoderme (profunda).
Epiderme. Essa camada é formada por vários estratos (basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo). A epiderme está em constante renovação celular. É nela que se encontram os melanócitos, que compõem 13% das células da epiderme.
Ao contrário dos queratinócitos (responsáveis pela formação da queratina), os melanócitos não se multiplicam.
O número de células é igual para todas as raças. O que muda é sua morfologia, fator determinado geneticamente.
Conforme o local da pele, há maior ou menor concentração de melanócitos.
No rosto, por exemplo, há o triplo dessas células do que existe em outras regiões. De modo geral, sua quantidade gira em torno de 1.500 por milímetro quadrado.
Derme. É um tecido resistente, que nutre a epiderme e protege o corpo contra lesões mecânicas. Nessa camada estão presentes os folículos pilosos; as glândulas; as terminações nervosas; os vasos sanguineos; alguns tipos de células, sendo a maioria fibroblastos; e as fibras de colágeno e elastina, responsáveis por sua elasticidade. Essas fibras são degradas pelas enzimas colagenase e elastase.
Essas enzimas são produzidas em excesso quando se expõe a pele à luz solar, promovendo o envelhecimento precoce.
Hipoderme. Localizada abaixo da derme, é formada por células de gordura denominadas adipócitos. Essa camada ajuda a manter a temperatura do corpo e funciona como uma reserva energética – graças às células de gordura.
...fim parte 3...
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